Internautas levam sete semanas para definir compra

Parte de uma série de pesquisas que a agência iProspect – braço de marketing de performance do grupo Isobar – vem realizando, um levantamento sobre os hábitos de compra em sites de varejo dos internautas americanos mostrou que durante os processos de compra os consumidores costumam consultar, em média, quatro canais de informações. Ainda de acordo com os resultados, mais da metade passa de uma a quatro semanas pesquisando sobre os produtos e nada menos do que 85% levam cerca de sete semanas para concluir a compra.

O estudo foi feito com base em duas amostragens: uma de consumidores de eletroeletrônicos e outra de computadores e produtos de informática que foram comparadas entre si. Dentro desse contexto, 42% dos internautas pertencentes ao grupo de consumidores de eletroeletrônicos já saem de casa com uma marca em mente, número que salta para 53% quando se fala na aquisição de um computador.

Do total investigado, dois terços iniciam o processo de compra na internet, sendo que um em cada cinco o faz por um site de varejo. Apenas um em cada dez pesquisados parte das lojas físicas para adquirir um produto. Os comparadores de preços, que não têm tanta força no mercado americano quanto no brasileiro, aparecem depois das lojas físicas como ponto de partida, mas ainda estão na frente dos blogs e redes sociais.

Dos consumidores que iniciam suas buscas pelos sites de varejo (19% do total), 6% compram diretamente pelo endereço e 27% navegam pelo site do fabricante para, em seguida, visitar um site de buscas ou uma loja física, lugar em que cerca de 50% efetuam a compra. Já entre os que começam a pesquisa sites de comparação de preços (18% do total), 37% partem para um site de varejo para efetuar a compra.

No que se refere aos sites de buscas – interesse central da iProspect – ficou claro que os pop-ups não são bem-vindos em nenhum momento, que os preços e informações sobre os produtos devem ser claramente indicados na hora da comparação e que as 15 primeiras posições nos resultados têm peso adicional para os compradores.

Segundo Patricia Maschio, diretora geral da iProspect no Brasil, apesar da análise ter sido feita em cima de dois nichos específicos, as tendências podem ser expandidas aos outros segmentos do varejo. “Nossa ideia é trazer as informações desses levantamentos para o Brasil e, posteriormente, realizar as pesquisas também com foco no mercado nacional. Essa é uma forma de desenhar estratégias de marketing bem elaboradas e completas mesclando as mídias on e off-line”, diz.

Fonte: M&M on line

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By | 2017-05-24T14:11:22-03:00 14 fevereiro, 2011|Categories: Redes Sociais|Tags: , , , , , |0 Comments

About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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