Pesquisa identifica o comportamento dos fãs de futebol na América Latina

  • 65% dos entrevistados assistiram pelo menos uma partida da Copa América nos últimos quatro anos e 35% deixariam de ir trabalhar ou estudar para assistir aos jogos;
  • No Brasil, 69% levam uma bandeira para um jogo e 36% são mais propensos a investir em uma TV melhor. 30% dos to/rcedores brasileiros identificam-se como “supertorcedores”, o mais alto porcentual dentre os latinos;
  • Argentinos são os mais supersticiosos, enquanto os mexicanos os mais “fanáticos” por futebol.

Miami, 6 de junho de 2016 – O futebol na América Latina é mais que um esporte. Faz parte da cultura e da história de cada país, assim como a vida de seus cidadãos.

Com o início da Copa América Centenário USA 2016, a MasterCard encomendou pesquisa em seis mercados, dentre os quais, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru para conhecer um pouco mais sobre as paixões dos latino-americanos envolvidos em acompanhar as partidas de futebol.

Do total de entrevistados, (65%) das pessoas assistiram a pelo menos uma partida da Copa América nos últimos quatro anos. Este dado não é tão surpreendente quando se considera que (35%) deixariam de ir trabalhar ou estudar para ver um jogo e (70%) não vê nenhum problema em assistir ao jogo “enquanto trabalha”. A companhia é importante para mais da metade dos torcedores que preferem assistir com seus amigos: uma em cada cinco pessoas planeja como vai assistir ao jogo com mais de uma semana de antecedência.

Outro aspecto identificado está relacionado aos hábitos que cada torcedor adota para assistir ao jogo – e ver seu time ganhar: mais de (50%) tem sua camiseta ou outra peça de roupa do time que usa enquanto assiste ao jogo; e quase a mesma porcentagem, (43%) grita com os árbitros. Outros preferem caminhos mais sutis: 1/3 dos torcedores “recomendam” estratégias diretamente à tela da TV e (22%) nunca vê qualquer partida sem seu amuleto da sorte particular.

No Brasil, os torcedores classificaram como “alto” o futebol como orgulho nacional e são os mais inclinados a reconhecerem-se como fanáticos (13%), empatados com o México, ou “supertorcedores” (30%), o mais alto de qualquer país pesquisado. No que diz respeito a orgulho nacional, (34%) dos torcedores exibem uma bandeira em seu quintal, (69%) levam uma bandeira para o jogo e (31%) não saem de casa sem a camisa do time em seu carro. Quando assistem em casa, (36%) dos brasileiros também são os mais propícios a investirem em uma TV nova e melhor antes de uma grande partida.

Os argentinos são os torcedores mais supersticiosos (17%), quando comparados aos demais países pesquisados. Além disso, são mais propensos a adotar um ritual para dar sorte no dia do jogo (22%) ou ter um artigo de roupa “de sorte” (26%) – que pode ser camisa ou bandeira.

Para o Chile, aparentemente influenciado pela sua conquista mais recente, realizada no País em 2015, (86%) afirmam que a Copa América é o seu torneio de futebol internacional favorito. Os chilenos são também os mais propensos a assistirem a um grande jogo com o seu cônjuge ou parceiro (46%), com maior probabilidade de gritar com o árbitro (49%) quando acompanham o campeonato na TV e mais inclinados a seguirem algum tipo de ritual para dar sorte no dia da partida(26%).

Os colombianos, por sua vez, foram identificados como mais sociais e festeiros – preferem assistir aos jogos com amigos (57%), são os mais propensos a serem anfitriões, recebendo pessoas queridas para assistir a uma partida em suas casas (78%) e os mais inclinados a usar acessórios do time no dia do jogo, mais do que qualquer outro país pesquisado. Os torcedores também gostam de comemorar a vitória de seu time (43%) em um pub local ou (35%) com festas nas ruas, ambos porcentuais são maiores quando comparado com outro país.

Fanatismo no futebol é algo sério no México e (25%) admitem ser “supertorcedores” e (13%) acreditam ser fanáticos (nunca perdem um jogo e se engajam em apoio extremo, como usar pintura corporal). Além disso, os torcedores mexicanos são bastante apegados aos seus rituais para dar sorte ao time: (22%) aderem a uma crendice particular antes de uma partida importante; (78%) são propensos a assistir à partida no trabalho ou na escola, perdendo apenas para a Colômbia com probalidade de ignorar o trabalho ou escola por completo (38%).

O Peru é o lar dos torcedores mais comprometidos na América Latina. Eles são os mais propensos a faltar ao trabalho ou à escola para um grande jogo (39%) e também podem abrir mão de um evento familiar para ir ao jogo dentre todos os países pesquisados – como aniversários – e (20%) afirmam que deixam de ir a um casamento para não perder o jogo – esse porcentual é o mais alto da América Latina dentre os consumidores entrevistados.

“Na América Latina e no mundo, cada um faz a sua parte para que sua equipe ganhe. Enquanto a ciência indica que é pouco provável que os técnicos ou torcedores não nos ouçam gritar ou que a superstição não seja um fator definitivo no rendimento da equipe, os torcedores fazem a sua parte e a MasterCard seguirá apoiando-os”, analisa Edgardo Tettamanti, Diretor Geral de Marketing para a MasterCard América Latina e Caribe.

  • A MasterCard encomendou uma pesquisa de seis mercados para saber mais sobre as paixões dos latino-americanos envolvidos em assistir e celebrar as partidas de futebol. A pesquisa online foi administrada pela Toluna, uma empresa global de pesquisas e estudos, com 3.000 adultos – 500 cada na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. As entrevistas foram realizadas entre 20 e 25 de maio de 2016, com uma margem de erro de +/– 5% com um nível de confiança de 95%.

Por: MasterCard

By | 2017-05-25T10:52:57-03:00 10 junho, 2016|Categories: Comportamento do consumidor, Mercado|Tags: , |0 Comments

About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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