A Amazon foi classificada como a empresa de varejo mais valiosa do mundo e a terceira mais valiosa no ranking de marcas globais, de acordo com a Interbrand. A gigante tem um valor estimado de quase US$ 125,3 bilhões. Apple e Google ocupam a primeira e segunda posições, respectivamente, na classificação geral.
O valor de marca da Amazon vem aumentando em média 24% por ano, sendo uma das que mais crescem na classificação da Interbrand. No último ano, o valor da empresa cresceu 56% ou US$ 24,5 bilhões. Este número é mais que o valor total da marca Pepsi (nº 24) e Ikea, entre outros.
Outras marcas de varejo e moda estão na lista, mas apenas a partir da 16ª posição, ocupada pela Nike, seguida por Louis Vuitton (nº 17), Chanel (nº 22), Ikea (nº 26), Hermes (nº 28), Zara (nº 29) ), H&M (nº 30), Gucci (nº 33), eBay (nº 44), Adidas (nº 45), Tiffany & Co. (nº 94), Burberry (nº 96) e Prada (nº 100), entre outros.
“A infraestrutura, a escala e as taxas de crescimento da Amazon estão tendo um enorme impacto em todo o cenário do varejo”, disse a Interbrand em um relatório que acompanha as marcas de tecnologia.
A gigante do comércio eletrônico goza de uma reputação de conveniência, foco no cliente e preços baixos. Os consumidores também clicam em seus anúncios e confiam seus dados à Amazon, que é um componente importante para a marca geral de uma empresa de tecnologia. A falta de confiança nos dados, privacidade e governança levou o Facebook a perder valor de marca e sair do top 10 no ranking da Interbrand este ano.
Porém, pode haver riscos para a marca da Amazon, especialmente quando as vendas de terceiros aumentam na plataforma de comércio eletrônico da empresa e ultrapassam seu próprio braço de varejo.
O Wall Street Journal detalhou uma extensa investigação que encontrou mais de 4.000 produtos proibidos, inseguros e com etiquetas incorretas no marketplace da Amazon. A companhia respondeu dizendo que tinha um “programa de segurança e conformidade líder do setor”.
Outros fabricantes e marcas reclamam há anos sobre a proliferação de falsificações no site da empresa. Atualmente, a Amazon também enfrenta várias investigações governamentais sobre suas práticas competitivas e tratamento de vendedores terceirizados, o que pode afetar a reputação da empresa, dependendo das descobertas.
Os vendedores de artigos de luxo compõem uma parte considerável do ranking da Interbrand. A consultoria observou em um relatório que as marcas mais valiosas do setor revolucionaram o relacionamento com os clientes em parte “antecipando a formação de novos padrões culturais, sentindo as mudanças de valores e encontrando seu papel nele”.
Por: Mercado & Consumo
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