“Estabelecer uma presença online não é mais suficiente para as empresas”, afirma CEO da Sellesta

Especialista em insights de Marketing prevê otimização nas experiências de compras nos e-commerces

Com o fechamento de quase 150 lojas de varejistas em um ano, muitas empresas brasileiras estão se concentrando no crescente mercado de comércio eletrônico como forma de cortar custos e aumentar as vendas. De acordo com Max Zagrebin, CEO da Sellesta, apenas estabelecer uma presença online não é mais suficiente para se destacar nesse competitivo cenário online. Em vez disso, aqueles que buscam garantir visibilidade e participação de mercado adotarão cada vez mais experiências inovadoras de vendas on-line e técnicas de otimização de página de produto como parte de sua estratégia de conversão.

“Para empresas que mudam de tijolo e argamassa para vendas online, a primeira estatística a ser observada é que a taxa média de conversão de comércio eletrônico fica em 2,2% no primeiro trimestre de 2023. Portanto, embora recursos comuns, como imagens de alta qualidade e uma descrição simples e clara, tenham ajudado as empresas a se destacarem há alguns anos, o cenário cada vez mais concorrido do comércio eletrônico exige que as páginas de produtos sejam mais otimizadas e eficazes possível”, explica Max Zagrebin.

O mercado de e-commerce brasileiro é líder mundial, com uma taxa de crescimento projetada de mais de 20% ao ano até 2025, quase o dobro da média global. Grande parte desse crescimento é impulsionado por pequenas e médias empresas de comércio eletrônico, que faturaram cerca de R$703 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento impressionante de 23% em relação ao mesmo período do ano passado.

“É por isso que estamos vendo um aumento de empresas em busca de formas inovadoras para aumentar a conversão. Isso pode ser qualquer coisa, desde adicionar vídeos, em que 89% dos entrevistados dizem que já os convenceram a fazer uma compra, até refinar sua estratégia de SEO e garantir o seu maior potencial de ser visto”, acrescenta Max.

Soluções inovadoras devem estar no radar

As taxas de conversão de clientes brasileiros no e-commerce, no entanto, são cerca de metade da média global, e 78% dos brasileiros preferem fazer compras por meio de um aplicativo. “O que esses números nos dizem é que os clientes brasileiros de comércio eletrônico geralmente são a favor da conveniência e estão mais do que dispostos a abandonar a pesquisa, isso se não encontrarem o que procuram rapidamente”, continua o CEO da Sellesta.

“Juntamente com soluções inovadoras, como bots conversacionais e IA, as empresas vão procurar ferramentas para aumentar o envolvimento do visitante, como pesquisas rápidas ou fluxos de páginas que alinhem rapidamente as necessidades do cliente com o segmento de produtos de uma loja, aprimorando as vendas e reunindo dados importantes sobre as preferências do visitante”, afirma o executivo.

Outra área que terá alto crescimento em 2023 é o uso de análise de dados, geralmente processada com uso de IA e machine learning, a fim de refinar estratégias de varejo de comércio eletrônico de longo prazo.

“Embora impulsionar as vendas no curto prazo seja obviamente importante, as empresas que olham para o futuro adotarão ferramentas estratégicas que as ajudarão a entender melhor, não apenas seus clientes potenciais e existentes, mas também seus concorrentes imediatos e tendências de mercado mais amplas”, comenta Zagrebin.

“Os clientes nem sempre poderão vê-las, mas as ferramentas que usam machine learning para ajudar as empresas a entender melhor o rastreamento da concorrência, a análise de vendas, os insights de revisão da marca e a otimização da lista de produtos, juntamente com análises tradicionais como tempo de permanência e taxa de conversão, serão um dos maiores diferenciais dos e-commerces de maior sucesso”, acrescenta.

À medida que mais empresas brasileiras transitam do comércio físico para o e-commerce e as preferências do consumidor também mudam para compras online, cada vez mais, no aplicativo, a otimização da página do produto se tornará um fator mais difundido e crucial para o sucesso de uma empresa, acredita Zagrebin.

O executivo encerra afirmando que 95% dos compradores on-line não têm uma ideia específica de qual produto desejam comprar e muitas vezes se deparam com uma seleção extensa de itens semelhantes. “Ser capaz de oferecer a essas pessoas uma experiência de compra rápida, inteligente e satisfatória é o que as empresas precisam fazer, se quiserem pertencer ao e-commerce do futuro”, conclui.

Por: Priscilla Oliveira, Mundo do Marketing

By | 2023-09-04T20:50:58-03:00 27 julho, 2023|Categories: Sem categoria|0 Comments

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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