Em um levantamento do portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, em parceria com o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil, pouco mais da metade dos consumidores do País (52%) admitiu ter feito compras por impulso nos últimos três meses. E, desses compradores impulsivos, 14% afirmaram que elas ocorreram nos supermercados.

O autosserviço alimentar fica bem abaixo de shoppings, citados por 35% dos respondentes, e lojas virtuais (23%) como ambiente de compras por impulso. Mas empata com as lojas de rua, também apontados por 14%, e à frente das lojas de departamento, onde apenas 4% das pessoas compraram impulsivamente nos últimos meses.

Os principais produtos que ocasionam esses desembolsos não planejados são roupas, citadas por 21% das pessoas, e calçados, com 19%. Entre as mulheres, os índices desses produtos cresce para 33% e 19%, respectivamente, enquanto, para os homens, os itens mais citados foram os eletrônicos, com 26% de menções.

A principal justificativa dada pelos consumidores para comprar por impulso são os descontos e promoções, mencionados por metade dos participantes. O levantamento ainda aponta que apenas 2% dos entrevistados afirmam ser influenciados por campanhas publicitárias ao realizar essas compras.

Mais da metade dos entrevistados (52%) afirmou se sentir alegre ou realizada com essas compras não planejadas. Mas José Vignoli, educador financeiro do Meu Bolso Feliz, alerta que o consumo impulsivo deixa de ser um ato de prazer a partir do momento em que essa prática conduz o consumidor ao descontrole orçamentário. E, segundo o estudo, 7% das pessoas consultadas apontou a falta de controle como causa das compras por impulso.

Por: Supermercado Moderno