Mercado de luxo no Brasil deve fechar ano com expansão de 12%

O mercado de luxo no Brasil é crescente, tanto que este ano está na faixa de 12% em relação a 2012, percentual bem acima do crescimento médio da economia. Por conta disso, a grife austríaca Swarovski, especializada em cristal lapidado, e que atua em diversos segmentos no mercado de luxo, parece entrar com planos ousados e diz não analisar a concorrência, por atuar com itens exclusivos e um conceito diferenciado, voltado muitas vezes para colecionadores.

Por outro lado, com relação à área de joalherias, a bandeira tende a esbarrar em uma disputa com marcas como Tiffany, referência no segmento mundial, além da brasileira Vivara. Esta, hoje, ainda considerada como a maior rede varejista de joalherias do Brasil, com mais de 120 lojas nas principais cidades do País. De acordo com a gerente de projetos de Consultoria da GS&MD – Gouvêa de Souza, Laís Bisordi, o mercado de luxo no Brasil tem dois aspectos, por isso parece tão atraente. Há os itens ao público intermediário, o de classe média, interessado em produtos aspiracionais, “sempre um mercado mais difícil de se trabalhar”, além do segmento de alto luxo. “Este é uma pequena fatia, mas tem um grande potencial de consumo”, destacou a especialista.

Para ela, o interesse cada vez maior de empresas de renome como a Tiffany, que opera mais de 240 lojas no mundo, e planejava, no ano passado, adicionar mais de 20 novas lojas da rede no País, deve-se principalmente ao potencial de consumo dos brasileiros. “Parece que o mercado de São Paulo é realmente interessante para a marca, pois é onde ela tem mais de uma loja, o que não é muito comum na empresa. Isso revela uma atratividade do segmento de luxo muito grande. A crise das economias internacionais é outro reflexo: na Europa, que era muito forte com altas grifes, além do próprio mercado norte-americano, que começa agora a dar sinais de recuperação. Assim, o Brasil se mostra como uma alternativa de expansão para essas marcas”, ressaltou Laís.

Afora as marcas de pedras e metais preciosos, o segmento de produtos premium mantém a força por conta de marcas internacionais crescendo os olhos para o consumidor brasileiro. A grife Tommy Hilfiger é um exemplo. A grife passou este ano a ser administrada pela Inbrands e a matriz. Com a reformulação estratégia do negócio, a empresa analisou pontos de venda que não eram tão interessantes e, entre fechamentos e aberturas de lojas, a previsão é chegar ao final deste ano com 16 lojas no País, com layout igual ao usado no exterior. Segundo analistas do mercado, para 2014 a meta é abrir entre 6 e 8 lojas, além de uma flagship, seja na capital paulista, ou até mesmo na cidade do Rio de Janeiro. O conceito diz respeito a lojas inovadoras em termos de conceito.

Fonte: DCI
Por: GS&M

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By | 2020-11-06T10:00:51-03:00 17 dezembro, 2013|Categories: Mercado|Tags: , , |0 Comments

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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