Business Insider lista os vídeos e ações de marketing mais desastrosos do ano; Pepsi, Hyundai, Ford e Facebook estão no ranking.
O ano de 2013 teve campanhas memoráveis, para o bem e para o mal. Pequenos e grandes anunciantes fazem parte do ranking de piores comerciais do ano, segundo o site Business Insider, mostrando que ninguém está imune a falhas.
Publicada nesta segunda-feira, a lista traz o vodu da Pepsi contra o jogador Cristiano Ronaldo, uma monótoma campanha do Facebook, anúncios acusados de conteúdo racista, e por fim a pura e simples falta de criatividade como exemplos do que deu errado nos últimos 12 meses. Relembre os grandes fails do ano na publicidade.
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1. “O comercial mais racista da história”
O caso é menos conhecido no Brasil, mas fez bastante barulho nos Estados Unidos. Em maio, a Pepsi retirou do ar o comercial da linha de bebidas gaseificadas “Mountain Dew” depois que o vídeo, que mostrava os suspeitos de agressão (todos negros) de uma senhora de meia-idade (branca), foi considerado o “comercial mais racista da história”. O vídeo não está mais disponível no YouTube, exceto como parte de noticiários que comentam sua retirada do ar. As legendas estão em inglês.
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2. Facebook e a monotonia das cadeiras
Depois de criar grande expectativa, o Facebook anunciou no começo do ano seu primeiro comercial para a TV. Comemorando a marca de 1 bilhão de usuários, o vídeo tinha como proposta igualar a rede social à… cadeiras. Ou pontes. Ou ideias universais que conectam a todos. Assinado pela agência de publicidade Wieden + Kennedy, o filme um tanto quanto existencialista não agradou tanto quanto o esperado. Sua versão inicial foi retirada do canal do Facebook no YouTube.
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3. Perrier e a festa regada à água
Em abril deste ano, a marca de água mineral premium Perrier lançou a campanha “Secret Place”, em que uma animada festa em Paris é mostrada com seus frequentadores exóticos vivendo experiências intensas. Todas regadas ao largo consumo de garrafas e garrafas de água. Ainda que o universo apresentado combine com o luxo evocado pela marca, os editores do Business Insider não ficaram convencidos da plausibilidade de tanta animação.
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4. Ford Figo e o sequestrador Berlusconi
Em março, um anúncio da Ford envolvendo o ex-político e empresário italiano Silvio Berlusconi gerou polêmica. Na peça, três moças curvilíneas, supostamente ex-amantes do político, choram no porta-malas do seu Ford Figo. O tema sensível despertou uma recepção azeda para a peça, criada pela agência JWT de Nova Déli, na Índia. A Ford veio a público emitindo um pedido de desculpas oficial, e afirmou que o anúncio “vazou” na internet antes de ser aprovado e que o conteúdo, considerado ofensivo, é “contrário aos padrões de profissionalismo e decência na empresa”.
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5. Pepsi e o vodu de Cristiano Ronaldo
Quando as seleções da Suécia e de Portugal decidiram na repescagem uma vaga para a Copa do Mundo de 2014, os portugueses saíram vitoriosos. Porém, antes da partida, um anúncio da Pepsi veiculado na Suécia torceu contra o resultado – e deu o que falar. A propaganda trazia um boneco de vodu do jogador Cristiano Ronaldo amarrado em cima de um trilho de trem. Após o protesto de torcedores, a filial portuguesa da Pepsi emitiu uma nota de desculpas. “Nunca quisemos dar ao esporte um espírito de competição negativa. Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos”, disse a empresa, que parou de veicular as peças.
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6. Home Depot e o post desastroso
Uma mensagem de conotação racista da varejista americana Home Depot chocou seus seguidores no Twitter em novembro deste ano. No post, a frase “Qual baterista não é como os outros?” apresentava a imagem de um gorila tocando um balde como se fosse um tambor, ladeado por dois afro-americanos. A reação negativa foi imediata, e a companhia apagou o tuíte original, postando, na sequência, um pedido de desculpas que condenava o “estúpido conteúdo”. A agência responsável pelas redes sociais do grupo perdeu a conta.
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7. GoDaddy e o beijo que desagradou
A campanha da anunciante GoDaddy para o Super Bowl, grande vitrine da publicidade nos Estados Unidos e final da liga nacional de futebol americano, gerou controvérsia antes mesmo de ir para o ar. O filme mostra os “dois lados” da empresa de hospedagem de sites e compra de domínios: um “sexy”, representado pela modelo Bar Refaeli, e um “inteligente”, nesse caso representado por um nerd genérico chamado Walter. O encontro (físico) dos dois lados foi classificado nas redes sociais como de “mau-gosto”, e versões anteriores o vídeo chegaram a ser barradas pela CBS por serem considerados “indecentes”. O corte final, mesmo suavizado, teve uma recepção morna.
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8. Um strip clube no Facebook
O décimo lugar da lista também deu o que falar nos Estados Unidos. A fanpage no Facebook de uma rede de clube de strippers chamada Spearmint Rhino‘s postou uma foto de um bebê e pediu para seus fãs adivinharem à qual garota do staff pertencia aquela foto de infância. O detalhe? A data registrada na imagem era de 1998, o que significa que a funcionária hoje tem apenas 15 anos, e, legalmente, não deveria estar trabalhando naquela empresa. O fato foi rapidamente destacado por leitores nos comentários, e o post, tirado do ar.
Por: Exame
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