8 jingles inesquecíveis da propaganda brasileira

Guaraná Antarctica

Em 1991, a guaraná Antarctica estreou um jingle que permanece até hoje grudado na mente de consumidores.

Criado pela DM9DDB e produzido pela MCR, “Pipoca e Guaraná” foi responsável por consagrar o refrigerante como um bom acompanhamento para pipoca.

Tamanho foi o apelo nostálgico gerado que em 2009 a campanha foi reeditada na voz de Claudia Leitte.

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Danoninho

Danoninho, aquele que “vale por um bifinho”, tem um dos jingles mais conhecidos por quem era criança na época da campanha. Veiculada em 1988, a composição é de José Mário e Luiz Orquestra.

Tocada no piano, a música é na verdade uma paródia do que é conhecido como “Chopsticks”, ou seja, uma composição feita com notas musicais em dupla, feita para que a melodia possa ser tocada por duas pessoas.

A escolha da música aconteceu porque o piano é muito comparável, na cabeça de uma criança, ao som de uma caixinha de música, sendo portanto, de fácil assimilação.

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Parmalat

Lançada em 1996, a campanha “Porque somos mamíferos”, da Parmalat, invadiu a televisão com uma série de garotos-propaganda fantasiados de bichinhos que comoveram o público.

Criada por Nizan Guanaes, então da DM9 – hoje DM9DDB -, a campanha virou febre e marcou época acompanhada de uma promoção que distribuiu mamíferos de pelúcia pelo Brasil.

Onze anos depois, os personagens retornaram à mídia novamente pelas mãos de Guanaes, agora pela agência Africa. O novo comercial trouxe os mesmos atores que viveram os bichinhos em 1996, agora adolescentes e muito maiores do que as fantasias que usaram na época. O jingle também ganhou uma nova adaptação.

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Café Seleto

O jingle do Café Seleto entrou para a história como um dos clássicos da publicidade brasileira, ajudando a marca a alavancar as vendas e ficando na memória de uma geração que hoje tem de 35 a 40 anos.

Criado por Arquimedes Messina e com arranjos de Theo de Barros (arranjador de Disparada, de Geraldo Vandré), a campanha estreou em 1974, ganhando depois outras versões em animação, uma delas com a cantora Clélia Simone.

Ainda que café não seja exatamente um produto indicado ao público infantil, a presença constante de crianças nos comerciais acabou gerando uma identificação com os garotos-propaganda e os pequenos relatos do cotidiano que a letra contava.

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Bala de Leite Kids

Veiculado pela primeira vez em 1978, o jingle da bala de leite Kids é especialmente nostálgico para quem passou a infância ao redor dos atrativos baleiros.

O jingle, composto por Renato Teixeira, Sérgio Mineiro e Sérgio Campanelli, permaneceu no ar por cerca de 5 anos. Outro que, a exemplo do que acontece no caso do Café Seleto, é cantado de cor por quem tem em torno de 35 anos.

Na década de 90, a marca foi vendida para a Nestlé, e hoje pertence à Arcor.

zzzz

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Big Mac, do McDonald’s

Criado em 1974 pelo publicitário Charles Rosenberg, o jingle do Big Mac ultrapassou décadas e entrou na fase do marketing colaborativo em 2008, quando o hamburguer completou 40 anos e convocou consumidores a ajudarem na criação da nova letra.

Detalhe: o trecho “dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, num pão com gergelim” deveria permanecer intocado.

Nos Estados Unidos, algumas franquias da rede chegaram a fazer promoções, dando o sanduíche de graça para quem conseguisse recitar o jingle em menos de 3 segundos. No Brasil, a música ganhou outras versões, mas sem cortar qualquer ingrediente.

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Caldo Maggi

O jingle do Caldo Maggi se tornou tão marcante na cabeça dos consumidores que até hoje é cantado sem escorregões.

Criação da antiga Norton, hoje Publicis Brasil, a música teve uma versão cantada inclusive pela dupla Leandro e Leonardo, em um comercial de 1993.

Em fevereiro deste ano, o famoso jingle mostrou novamente sua força em um episódio do Big Brother Brasil, da Globo.

Patrocinado pela concorrente Knorr, o programa levou ao ar uma prova do líder em que os participantes cantaram, por engano, o tema da galinha azul.

Resultado: trending topics no Twitter para as duas marcas, patrocinadora e rival.

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Poupança Bamerindus

O bordão “o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa” alcançou tanta sucesso que sobreviveu ao próprio fim do Bamerindus, vendido na década de 90 para o Grupo HSBC.

O comercial, que exaltava a confiabilidade da poupança Bamerindus, teve muitas versões, geralmente em ritmos diferentes que mantinham a letra intacta.

O vídeo ao lado traz uma delas, cantada pelo grupo vocal e instrumental “Os Três do Rio”, expoente musical na década de 60.

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Fonte: Exame

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By | 2017-05-24T14:13:41-03:00 28 agosto, 2011|Categories: Marca|Tags: , , , |0 Comments

About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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