Pirataria: mulheres ricas são as principais consumidoras

No último ano, 73% das mulheres das classes altas compraram pelo menos um item que não era original, enquanto 50% dos homens da mesma classe adquiriram artigos falsos.

As brasileiras de classe alta são as principais consumidoras de produtos pirata no país, de acordo com uma pesquisa do Data Popular. No último ano, 73% das mulheres com maior poder aquisitivo compraram pelo menos um item, enquanto 50% dos homens da mesma classe adquiriram artigos que não são originais.  A predominância feminina é uma exclusividade das classes mais abastadas. O panorama se diferencia nos resultados das outras camadas da sociedade aonde os homens aparecem como principais compradores de itens falsos: 58% do total das compras de produtos piratas no país é realizado por homens.

A maior representação masculina é na classe baixa, com 63%, seguida pela classe média, com 59% do consumo. O levantamento aponta também que os jovens entre 18 e 25 anos estão mais inclinados a escolherem réplicas de marcas famosas: 65% dos consumidores desta faixa etária adquiriam pelo menos um item pirata nos últimos 12 meses. A incidência reduz com o aumento da idade, sendo o menor índice entre as pessoas maiores de 60 anos, com 34% do total.

56% dos brasileiros compraram item pirata no último ano, diz pesquisa

56-dos-brasileiros-compraram-item-pirata-no-ultimo-ano-diz-pesquisaPesquisa feita pelo Data Popular mostrou que a maior proporção de compra é encontrada entre as mulheres da classe alta, com participação de 73%

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (20) pelo instituto de pesquisas Data Popular aponta que 56% dos brasileiros compraram produto pirata nos últimos 12 meses encerrados em maio deste ano. A maior proporção é encontrada entre as mulheres da classe alta, diz o estudo, com participação de 73%.

A pesquisa foi realizada em maio de 2013 com 1.501 pessoas em 100 cidades do país, de todos os estados e Distrito Federal.

O estudo aponta que, entre os 56% que afirmaram terem comprado algum produto de marca que não fosse original, a proporção foi maior entre os homens, com 58%, do que entre as mulheres, com 55%.

A pesquisa diz, ainda, que os mais jovens se destacam entre os que consomem pirataria. Entre as pessoas de 18 a 25 anos, 65% afirmaram consumir o tipo de produto. O percentual é reduzido conforme a idade avança: 61% entre os brasileiros de 26 a 39 anos; 57% entre aqueles com 40 a 59 anos e 34% entre os com idade a partir de 60 anos.

A classe alta também é destaque, com 61% das pessoas do grupo afirmando que compraram produtos piratas no último ano. Entre as mulheres, o índice chega a 73%. Entre os homens da classe alta, fica em 50%.

A participação também cai de acordo com a classe social: com índice de 56% entre as pessoas da classe média (com taxa de 59% entre os homens e de 53% entre as mulheres) e 51% na classe baixa (com índice de 63% entre os homens e de 44% entre as mulheres), diz o estudo.

Por: No Varejo e Mundo do Marketing

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By | 2017-05-28T11:24:49-03:00 21 agosto, 2013|Categories: Consumo, Marca, Pesquisas, Varejo|Tags: , , |0 Comments

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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