Número de pessoas que viajaram pelo menos uma vez no ano subiu em todas as classes sociais. Foram 191 milhões de viagens domésticas em 2011.

Tradicionalmente quente no verão, o setor de turismo brasileiro esquentou antes mesmo da chegada da alta temporada, que começa oficialmente em novembro.

Se antes o mercado de agências era dominado por empresas tradicionais, em especial pela CVC, que, em 2012, comemora quarenta anos de mercado, a ascensão de players digitais, como a Decolar.com e, desde o início de outubro, da norte-americana Expedia, promete temperaturas escaldantes na disputa pela preferência do consumidor – num cenário ainda mais promissor com a realização de Copa do Mundo e Olimpíada em território nacional nos próximos quatro anos.

De acordo com estudo do Ministério do Turismo, divulgado semana passada no Congresso da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), em 2011 foram feitas 191 milhões de viagens domésticas, um crescimento de 18,5% em relação a 2007 (período considerado para a comparação na avaliação do Ministério do Turismo).

O número representa 80% do total de viagens, em números absolutos. Em faturamento, no entanto, a relação com as viagens internacionais fica em 50%-50%, dado o maior ticket médio deste último.

O estudo também confirmou o aumento de pessoas de renda menor que têm investido em viagem: em 2007, 32,4% de pesquisados com renda entre zero e quatro salários mínimos tinham realizado pelo menos uma viagem. No ano passado, o percentual subiu para 39,2%. E nessa faixa social, 1% já fez ao menos uma visita a um país estrangeiro. Veja abaixo o percentual de pessoas que, em 2011, realizaram pelo menos uma viagem, por classe de renda.

Fonte: M&M on line