O mito de que os clientes conseguem as informações sobre os produtos por meio dos canais da empresa, como os vendedores, distribuidores e demais intermediários cai por terra, de acordo com Philip Kotler, autoridade de marketing e professor da Kellogg School of Management, em palestra na HSM ExpoManagement 2010.
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O executivo acredita que apesar da tentativa das organizações de construir uma identidade de marca, cada vez mais as marcas são construídas por outros. “Estamos em um novo mundo em que a imagem não é mais formatada pelas organizações. As empresas perderam este controle”, conta.
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Com as redes sociais, as companhias precisam reconhecer o poder cada vez maior dos clientes. “Acredito que as empresas ruins serão excluídas por conta dos papos nas redes sociais”, diz Kotler. Por outro lado, o escritor recomenda o uso de redes sociais para fazer com que as pessoas conheçam as empresas e se empolguem com ela.
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Para ele, a autenticidade é um ponto-chave na construção da marca de uma empresa. Mas não é isolada, afinal, para o consultor a “marca é um sistema complexo de convicções”. Por exemplo, Google, Apple e Starbucks, citadas por Kotler, desenvolveram mais do que uma marca, trata-se de um DNA, que está alinhado ao que os clientes buscam e acreditam.
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Isto prova que mais do que satisfação e preço, os clientes querem empresas que os auxiliem a realizar suas aspirações. E para fazer isto, a receita de Kotler é construir uma empresa sustentável e preocupada com a vida dos clientes. “Tem que ser diferente da concorrência e tem que fazer a diferença”, sinaliza.
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O desafio do marketing
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O livro “A bolha da marca”, que avaliou 40 mil marcas durante 20 anos, retrata que muitas marcas são sobrevalorizadas. Por isso, o desafio do marketing é ter uma construção constante da marca. Mas “você não pode supor que a marca forte hoje vai permanecer forte amanhã, sem fazer algo para energizar”, recomenda Kotler.
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Além disso, de acordo com o executivo, “o marketing precisa reconhecer e caminhar junto com o cliente. A empresa precisa estar posicionada para oferecer o que o cliente vai querer daqui três anos. Hoje, o consumidor não diz o que quer, mas temos que supor a partir da hábitos e consumo”, explica Kotler.
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Fonte: HSM Online
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